quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ele pediu

boas ideias...

fraca matéria prima


já não se fazem camas como antigamente...

macarrão



Portugal vai cumprir o seu programa "custe o que custar"

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

erro de casting


ora vejam lá,  até o prof. Marcelo reconhece que o Relvas (cianeto) é um tremendo erro de casting... mas têm muitos mais, alguns são erros de software.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

o calhau


"A legislação laboral é só um pedregulho ..." e isto diz tudo àcerca de um calhau.

brincalhão...


Levamos forte e feio e ainda quer mais ideias. Puxe pela cabeça porque é para isso que lá está !

domingo, 29 de janeiro de 2012

farpas III - o espeto


“Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição”


“Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo
interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o
privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali
com dor e com raiva. À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de
dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.” - Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora” (1867)