Para quem teve a oportunidade de assistir ao vivo as peripécias, através da TV Senado, ficou com a sensação de que estaria a divertir-se com uma telenovela mexicana... aquele senado expôs a falta de senso e de boas maneiras que qualquer mordomo conhece, por força do ofício. Não o mordomo ali de cima, porque este tambem não tem maneiras e não conhece os bons hábitos de uma democracia.
Foi vê-los a passear enquanto um discursava, passando-lhe à frente do microfone, foi vê-los a tirar selfies como se estivessem num parque de diversões... coitado do povo brasileiro que está nas mãos de um mordomo não "encartado".
e agora o que é que vai fazer a Chanceler potente e o seu general de fila? correr com os gregos ou amanhar uma cena de pancadaria? Um povo que, ao contrário do que os difamam, tem uma coragem notável. Mostraram que não são carneiros.
Se a mulher potente cuidasse com maior rigor dos problemas da sua casota é que seria relevante. Embora cerca de 4% pareçam uma franja mínima, transformados em gente é muita gente... convem lembrar os podres no meio da prepotência.
A mulher "potente" é difícil de contentar, ela é insaciável e não há quem lhe encha a barriga... Para esta insaciada não basta controlar os mercados, ela exige tambem os votos. Isto configura uma invasão geográfica...
Austeridade imposta ao melhor povo do mundo... e agora que já estávamos habituados às côdeas vem ele com o seu jeito matreiro insinuar que vai aliviar a carga. Quer mais um mandato ou quer mesmo é dar uma volta ao bilhar grande?
A trupe do costume congratula-se com os sucessivos êxitos dos indicadores económicos e o desemprego é um deles. Contentes porque baixou umas décimas ( à conta de quê? ) não deixam de exibir a bela obra, mas não dizem, por exemplo, que é às custas do aumento do trabalho (bem) precário, que já ultrapassou os 300.000 e mal remunerado... as queixas não páram de chegar ao Provedor. Só que este já afirmou que o orçamento de que dispõe está a zeros... é caso para pensar que a trupe tambem acha que ele foi mal escrutinado.
Com um governo que se assume com a ideia de que o Estado se deve reduzir ao mínimo de intervenção nos vários campos ( saúde, educação, cultura, justiça, ...), tendo, portanto, uma mera acção de cobrador de impostos, facilitador de negócios privados e de outros desmandos, não admira que os que apenas buscam o lucro desencadeiem barbaridades. Se as sociedades actuais forem as sociedades do futuro não haverá futuro. Situações extremas, como esta, são o reflexo do desprezo pelo bem social e pela continuidade humana. Creio que ainda será viàvel mudar, desde que haja uma purga impiedosa sobre os abusadores da vida e a notícia relata uma realidade repugnante que merece uma lista bem negra.
Feios como a noite dos trovões... cheira-lhes a eleições e têm a perfeita noção de que vão pagar com língua de palmo. Por isso, já se desdizem (outra vez) e ludibriam o mexilhão. Cheira-lhes ao sabor amargo da derrota.