O grande aldrabilhas já está a afinar o vozeirão para as eleições. Descaradamente prepara o discurso com o megafone afinado no máximo gabando os seus feitos heróicos. A cosmética que desfeitiou este país descascando-o de bens, que não mais poderão ser adquiridos, tornou-nos definitivamente mais pobres. Aos sete ventos com a bocarra no trombone faz o panegírico da grande obra e só os que vivem de salários e pensões desfacelados e encolhidos é que não sentem nem pressentem o grande êxito. Serão, certamente, muito estúpidos para não se aperceberem de que o homem de plástico é um expert na matéria e nas questões de salvamento.
Convem seguir a ideia do Freitas que aconselha os votantes a estoirar com o nadador-salvador da tanga. Fazê-lo não pelo Freitas, mas porque é premente ter os miolos a funcionar.
Os aldrabilhas fazem lembrar aqueles vendedores da banha de cobra, que de tanto serem especiais até vendem o pai e a mãe só para sacar alguns cobres... e nisso um láparo é mesmo bom.