uma pena

 
ou como da leveza da discrição se aumenta o peso do valor...

a hipocrisia deste cínico

o atrevimento de desdizer a realidade... e a habitual forma de mostrar aquilo que ele é. Promessas como as de há quatro anos atrás.

os apalpões

Era previsível. A coisa vai compor-se, há, no fundo, uma solidariedade que, lentamente, está a surgir. Estes dois, por ex. , estão a fazer um esforço para ajudar (?) a Grécia, perdão, para salvaguardar o "cacau" que têm em jogo. E é muito papel... e o que tem que ser tem muita força, senão lerpam todos.

oxi, oxi

e agora o que é que vai fazer a Chanceler potente e o seu general de fila? correr com os gregos ou amanhar uma cena de pancadaria? Um povo que, ao contrário do que os difamam, tem uma coragem notável. Mostraram que não são carneiros.

cena bué...

A melhor maneira deste governo (que já cheira...) acabar o mandato era com uma cena espampanante em plena AR. Com a tia Manela a aquecer as nalgas ao campeão até  levantarem chamas e com a Esteves na retaguarda com os seus gritos habituais a vociferar "get out", para as galerias.

o trampolim e o calhau

tente descobrir onde está o calhau...

o beijo do judas

sempre na marmelada e palmadinhas nas costas...

não é de fiar

todo o cuidado é pouco, não é de fiar...

que queres ser quando fores grande?

No princípio, o pequeno hamburger não passava de um "mac". Depois, esforçou-se e chegou a "big mac", mas a sua grande ambição era ser um "grand big mac"... e, tramou-se, porque quem tem mais olhos do que barriga...

os facilitadores das negociatas

duvido é que viessem de lá inteiros...

o coelho sentado

Quando o coelho sentado entrou na toca do poder o país estava na bancarrota, sem meios para cumprir as suas obrigações, aos tais que foram o alvo mais directo para aplicar a receita. Dizia-se que era assim, dramatizando a gravidade da situação para poder aplicar a tortura sem grandes contestações. A própria Ângela ficou estupefacta com a surpresa da decisão por não ser  a medida que estava no catálogo.

Depois, aquilo que todos sabem, uns mais do que outros, porque não tocou a todos com a mesma intensidade, foi o saque nos salários, nos subsídios de férias  mais o 13º, e etc... sabemos e não esquecemos.

Quatro anos volvidos o coelho sentado faz os mais rasgados elogios à recuperação exemplar deste país, obra sua e com o sacrifício forçado dos espoliados. Ele faz o elogio, mas não tem onde cair morto, basta observar o momento actual em que a Grécia, que não é Portugal ou vice-versa, com as suas "travessuras", faz estremecer os poderosos que sabem esmagar. Quem diria, a Grécia, a fazer um finca pé de coragem, de um povo torturado e reduzido à humilhação.

Mas, o coelho sentado está firme porque fez o "trabalho de casa", como bom aluno que é, e cobra para si os cofres cheios, capazes de enfrentar qualquer dificuldade (im)prevista. Uns meses de alívio, diz o coelho sentado, até que passe (?) o vendaval e lá se vão os cofres cheios de dívida.

O coelho sentado não conseguiu o fundamental - estruturar a economia para a tornar mais funcional e capaz de colmatar novas crises. E não podia. As mudanças operadas enfraqueceram ainda mais a estrutura e sem as empresas altamente rentáveis e que foram desbaratadas pouco vai sobrar para angariar receitas, a não ser através das punhaladas dos impostos. Resta apenas isto - cobrar impostos e mais nada. Espero que se cumpra o desejo do coelho sentado, um desejo que ele expressou no início: os políticos devem ser julgados pelos seus actos, através do voto e, tambem, através do poder judicial, se for caso disso.

Assim seja, coelho sentado...

isto é um festival...

claro, a favor! todos devemos ter pulseiras agarradas ao coiro...mas, alguns safam-se.

porrada no boneco

se a tensão aumentar na Grécia é muito provável que o boneco do multibanco fique com as trombas desfeitas...

pára o baile

em última análise, os dois potentes resolvem a embróglio...

a grosseira devassa

esta estranha, tardia e grosseira maneira de governar ...

insiste, insiste...

 

Podia esconder-se debaixo de um grande calhau...

o cavalinho

O problema resume-se ao facto de que nem o Alexis nem o Varou vão em cavalinhos... quem manda na terra dos carochas é mesmo o paralítico (salvo seja, que Deus o perdoe).

aprender da pior maneira

A sofrer na carne já eles estão habituados, mas os outros vão-se ver gregos com os gregos...

se quem vê caras...

não vê corações, há caras que dizem tudo, sobretudo, quando abrem as goelas...

o homem dos sete chapéus

A frase é do Pacheco Pereira, forte opositor aos seus corregelionários. Sim, porque até parece que a maior e mais incisiva oposição está dentro do próprio grupo. Daí que seja razoável pensar que as facas e as catanas longas estejam a ser afiadas para serem usadas no ajuste de contas. O pandeiretas, entretanto, animal sabido e de grande prosápia, anda a "bombar", como ele disse, a propósito das exportações. Perderam completamente o nexo e o bom senso do que representa ser político. Ou ser político é isto mesmo: gente sem brio e com pouco carácter.