o batalhão de miseráveis



Durante este fim de semana, mais uma vez,  decorre uma onda de solidariedade para matar a fome a quem tem fome. Um saco de esparguete, uma lata de feijão frade, açúcar, atum enlatado... o que cada um quer dar sem imposições. A satisfação que se revê em quem dá merece o elogio e o reconhecimento e isso é evidente até mesmo nos pequenos voluntários que lhes pagam com um sorriso espontâneo. E só esse sorriso bastaria para sentir uma pequena satisfação interior... este povo não é assim tão mau e egoísta como o pintam.

Este é o país que se pode vir a transformar num batalhão de miseráveis se não se tomar uma posição contra a "seita" em exercício.

Ser solidário, pois claro, para não deixar que ao menos a mastigação impeça os que caíram (???) numa situação de pobreza imposta...

Então, como pode fazer sentido esta declaração?

"Cortes previstos para 2012 não põem em causa o essencial, diz Passos"

com certeza que ele não está à espera de um sorriso de agradecimento...